sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Construindo minha comunidade

Moro em Marau desde que nasci, a minha comunidade se chama Nossa Senhora da Saúde do Bairro São Cristóvão, mas eu resido no Bairro Novo Horizonte pertenço a duas comunidades porque no meu Bairro não há igreja e nem salão comunitário, por isso as 47 famílias vizinhas pertencem a comunidade do Bairro São Cristóvão.  
São  Cristovão é nome herdado do  parque  dos motoristas que em tempos passados se localizava na comunidade. Havia um capitel a São Cristovão. Hoje se encontra no local, a empresa  de rações perdigão. E a padroeira da comunidade foi escolhida Nossa Senhora da Saúde porque Elisa Santin ofertou a imagem. Não se sabe ao certo, quando chegaram os primeiros moradores a esta localidade.
Núcleo Habitacional Novo Horizonte esse é o nome do Bairro onde eu moro, lugar construído por moradores que foram sorteados pela Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de Marau, sorteio esse que ocorreu dentre famílias carentes do município. Para ganhar a casa os sorteados junto com seus familiares tiveram que trabalhar em sistema de mutirão, com a ajuda dos pedreiros da prefeitura, no total foi 47 casas construídas, que se deu inicio no mês de setembro do ano de 1988 e foram finalizadas em dezembro do ano seguinte.

Algumas informações que acho importante da minha comunidade.
De 1857 a 1954 o território que hoje engloba o município de Marau/RS pertenceu a Passo Fundo. Os primeiros imigrantes - principalmente vindos da Itália e da França - chegaram em 1904 e instalaram-se na região do Tope. Aquele era lugar de pouso de tropeiros e mercadores que transportavam seus produtos em carretas.
A criação da Colônia de Marau se deu em 1912. Começou aí a história da colonização de Marau pelos imigrantes italianos. Eles transformaram as matas densas em lavouras férteis e dedicaram-se à agricultura de subsistência.
Em 10 de janeiro de 1916, já com 2.500 habitantes, Marau passou à condição de 5o Distrito de Passo Fundo.
A atividade comercial - e o consequente desenvolvimento - foi impulsionada pela instalação, na década de 1920, do Frigorífico Borella & Cia. Ltda (mais tarde absorvido pela Perdigão S/A - hoje Brasil Foods). O famoso Salame Borella tornou a vila conhecida não só na região como também nacionalmente.
A chegada dos Freis Capuchinhos, que assumiram a assistência espiritual da comunidade, ocorreu em 1934.

EMANCIPAÇÃO
Em 18 de dezembro de 1954, após duas trabalhosas tentativas de emancipação, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul a Lei no 2.550 criando o município de Marau. A comissão pró-emancipação, responsável pela conquista, foi presidida pelo médico Elpídio Fialho e congregou também Frei Vitorino Vian (ordenado como Frei Vitorino De Villas Boas), Frei Nicolau Lucian (ordenado como Frei Gabriel De Garibaldi), Jatyr Francisco Foresti, Alberto Borella, Honorino Pereira Borges, José Carlos Pagnussat , Lydio Thomaz Antônio Bergonsi e Dino Albino Trentin. A instalação oficial do município ocorreu em 28 de fevereiro de 1955.
NOME DO MUNICÍPIO

O nome do município é atribuído à existência de um cacique bravio chamado Marau. Conforme a historiografia, ele percorria a Serra Geral - comandando sua tribo de índios coroados - em busca de alimento. Há registros de saques a lavouras e de mortes de brancos. O perigo representado pela presença dos índios na região, na década de 1830, representava até mesmo um empecilho à vinda de imigrantes europeus. Nesse contexto, o confronto entre os moradores das vilas da região e os índios foi inevitável. Em 1985 travou-se grande batalha nas proximidades do Rio Capigui, às margens de um arroio (mais tarde denominado Mortandade), que resultou na morte do cacique Marau. Os índios sobreviventes, já em número reduzido, foram aldeados em Nonoai e Mato Castelhano.

Acredita-se que os imigrantes italianos consideraram mais honroso sustentar outra versão... O nome Marau viria de um antigo caboclo - Antônio José do Amaral - que aqui residiu de 1880 a 1910 (quando vendeu suas terras para Júlio Borella e foi embora). O sobrenome Amaral, portanto, teria sido "abreviado" para Marau.

A procedência tupi atribui a Marau o significado de "rio de batalha".
Já em tupi-guarani a definição é "aquele que come coisa ruim".
Economia
Marau se destaca como pólo industrial nos cenários estadual, nacional e até internacional. Isso mesmo... Vão para fora do país muitos produtos que saem daqui: couro, alimentos, equipamentos para suinocultura/avicultura... Já as estruturas metálicas fabricadas em Marau compõem obras grandiosas espalhadas por todo o Brasil.
O desenvolvimento econômico modificou inclusive a demografia de Marau: de 25.348 habitantes, registrados em 1996, o município passou a 30.193 habitantes em 2003. Atualmente, em 2011, esse número é de 36.383 pessoas
Marau tem como característica marcante o espírito empreendedor dos descendentes de italianos. Tem atraído, nos anos mais recentes, pessoas e instituições dispostas a não só investir no município como aqui também fixar residência.
A seguir alguns números relativos à economia do município...
INDÚSTRIAS, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Estabelecimentos comerciais.......................................................................... 1.055
Estabelecimentos industriais............................................................................. 259
Estabelecimentos de prestação de serviços...................................................... 945
O Distrito Industrial Angelino Pilatti tem atualmente 21 indústrias instaladas e 8 em construção. Outras 45 indústrias aguardam o processo de concessão dos terrenos.
AGROPECUÁRIA
Profissionais rurais.......................................................................................... 2.573
Atualmente a avicultura é responsável por 50,88% do faturamento anual dos profissionais rurais. Em seguida vêm a agricultura (36,07%), a suinocultura (6,92%) e a produção de hortifrutigranjeiros (1,65%). Outros fontes de renda no meio rural provêm de: ovinocultura, agroindústria, extração mineral, reflorestamento e apicultura.

 
Dados gerais e localização para quem quizer visitar nossa cidade

Data de emancipação: 18 de dezembro de 1954
Data de instalação: 28 de fevereiro de 1955
Área territorial: 649,300 km2
Localização: Região Norte do RS
Distância da capital: 265 quilômetros
População: 36.383 habitantes (Censo IBGE/2010)
Limites:
Norte: Passo Fundo e Mato Castelhano
Sul: Vila Maria, Camargo e Soledade
Leste: Gentil e Santo Antônio do Palma
Oeste: Nicolau Vergueiro
Noroeste: Ernestina
Sudoeste: Ibirapuitã
 
  
Educação


Contamos com 7 Escolas Municipais de Ensino Fundamental na cidade num total de 2453 alunos matriculados e 4 escolas rurais com 281 alunos, 1 SEJA com 120 alunos. Escola Municipal de Educação Infantil são 12 com um total de 1675 crianças. Ainda temos 4 Escolas Estaduais com 3122 alunos, 2 Escolas Particulares com 711 alunos, 1 EJA Particular com __ alunos e uma Escola de Ensino Superior com 400 alunos.



FOTOS ANTIGAS

Desfile da festa dos motoristas

Procissão Religiosa

Feira do Produtor

Desfile de 7 de Setembro





quinta-feira, 2 de junho de 2011



FESTAS JUNINAS

    O mês de junho também é conhecido pelas festas juninas, que acontecem por todo País. Apesar desta festividade ter sido trazidaao Brasil pelos Portugueses durante o período colonial, ela recebeu influências de outras culturas. A China colaborou com a tradição da queima de fogos de artifício, a Espanha e Portugal trouxeram as danças de fitas, enquanto a França contribuiu com a dança marcada, influenciando as nossas danças de quadrilhas.



    Com o passar do tempo, estes elementos culturais se misturaram com costumes indígenas e afro-brasileiros das diversas regiões do País, agregando particularidades em cada uma delas, especialmente na comidas e danças típicas. No Sul se destacam o quentão, o pinhão, a pipoca e a batata-doce, e as danças folclóricas, como   "Pezinho ".



 


 
     As festas juninas são também reconhecidas por homenagearem São João e Santo Antônio, o santo casamenteiro, que motiva a dança conhecida como casamento de roça.








domingo, 22 de maio de 2011


MUSEU DAS BRINCADEIRAS

No meu tempo de criança já existia vários brinquedos, mas como minha família era de pouco recursos financeiros e meus pais não tinham dinheiro para comprá-los, nós tínhamos que brincar com o que seria possível, éramos três irmãos, eu Valquíria Stieven nascida no dia 09 de janeiro de 1977 e meus irmãos Roberto Carlos Stieven nascido no dia 25 de fevereiro de 1971 e Gelvan Stieven nascido no dia 24 de março de 1973, nós não tinha nem televisão e morávamos ao lado de um campinho de futebol improvisado, onde brincávamos muito de várias brincadeiras com amigos e vizinhos que moravam na mesma rua, lembro de nomes de alguns amigos Emerson, Lígia, Juliano, Isaguir, André, Edinuri e Eliza, vou falar um pouco brincadeiras que mais brincava.

“Jogo de bulita” era feito um boco com o calcanhar e medido uma distância a passos, os jogadores lançavam suas bulitas em direção ao boco, iniciava a partida quem conseguia acertar ou chegar mais próximo do boco e então tentava acertar a bulita dos adversários, essa brincadeira era sempre “nas perca” quem tinha sua bulita acertada tinha que pagar uma para quem acertasse, essa brincadeira era na maioria das vezes só de meninos, mas como eu era a única menina da casa acabava-me enturmando nas brincadeiras de meus irmãos e ganhava muitas bulitas nesses jogos.


(foto ilustrativa)

“Amarelinha” na terra riscava com um pedaço de galho de árvore os números de 1 a 10 e o céu, quem iniciava a brincadeira era quem ganhava do “discordia” é o mesmo que par ou ímpar, pegava uma pedra começava jogando no número um e pulava e um pé só até chegar ao céu e voltava juntar a pedra e assim continuava até passar todos os números, também perdia a brincadeira quem queimasse os riscos ou encostasse os dois pés no chão, essa brincadeira para nós era conhecida como “sapata”.



(foto ilustrativa)




“Balanço de cipó” perto de minha casa também tinha um morro, onde íamos brincar de balanço nos cipó, nós parecíamos o Tarzan, era uma aventura muito legal, porque nossos pais estavam trabalhando e nós se aventurando no meio do mato, muitas vezes até perigoso, mas como criança não vê perigo tudo era divertido.
                      
(foto ilustrativa)
 
Na escola eram várias brincadeiras, dá saudade só de lembrar como era bom o tempo de criança, brincávamos de atirei o pau no gato, roda cutia, gata cega, pular corda, esconde-esconde, esconder objetos quente e frio, cinco-marias, morto-vivo, forca, polícia e ladrão, João bobo, jogo da velha, dominó, trilha, pega varetas... Vou contar um pouco das mais brincadas com meus colegas.


“Passar o anel” quem tinha um anel ou qualquer objeto que fosse pequeno e difícil de notar começava a brincadeira escolhendo alguém para ficar escondido e depois tentar adivinhar quem estava com o anel, colacava-mos lado a lado e passava as mãos fechadas dentro das mãos dos participantes, quando terminava o outro vinha e falava com quem estaria o anel, tinha três chances se não acertasse tinha que pagar uma prenda escolhida por quem passou o anel.


“Roda” aquele que convidava iniciava a brincadeira, que era mais ou menos assim, ciranda cirandinha vamos todos cirandar vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar, o anel que tu me deste era vidro e se quebrou o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou, por isso (dizia o nome do colega) entre dentro desta roda diga um verso bem bonito diga adeus e vá-se embora.


“Terezinha de Jesus” deu a queda e foi ao chão, acudiram três cavaleiros, todos três chapéus na mão, o primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão e o terceiro foi aquele que a Tereza deu a mão, da laranja quero um gomo, do limão quero um pedaço, da boquinha quero um beijo e do coração quero um abraço.




“Ovo choco” era muito bom de brincar, fazíamos uma roda e ficávamos sentados no chão, onde um colega começava a rodar com uma bola de papel e colocava atrás de um colega distraído, aquele que receber o ovo corre para pegar quem colocou e se pegar ele fica dentro da roda até dar o giro de todos na brincadeira.


(foto ilustrativa)

“Álbum de figurinhas” no armazém existente no bairro sempre tinha álbuns de figurinhas para vender, era numerado e continha vários desenhos, as figuras eram vendidas em pacotinhos e vinha com três figuras cada, para conseguir completar o álbum nos reuníamos em grupos para bater figurinhas repetidas e que os outros não tinham, as figurinhas eram colocadas viradas para baixo, jogávamos par ou impar para começar a bater, com a mão aberta batia em cima das figuras e se ela fosse virada com o desenho para cima ganhava e continuava a bater se errasse passava a vez ficava horas e horas todos os dias batendo figurinha para conseguir completar o álbum.
Como seria gratificante se pudéssemos resgatar um pouco das brincadeiras antigas, com isso colocaria as crianças a brincar e ter contato com outras crianças, pois muitas vezes ficam horas em frente da televisão assistindo programas que não tem conteúdo só baixaria ou no computador jogando jogos virtuais. Quando tive meus filhos ensinei várias brincadeiras antigas para eles, algumas brincamos até hoje, como, forca, jogo da velha, pular corda, pega varetas, meu filho mais velho gostava mais de brincar de cinco-marias, jogo de damas e trilha e esconder objetos e o menor já gosta de brincar de forca, jogo da velha, pega varetas e jogo de xadrez.
Em minhas lembranças resta a alegria daqueles dias, e o mais importante é o quanto adquirimos para a formação de nosso caráter, pois naquelas brincadeiras aprendemos a respeitar as idéias uns dos outros, a dividir espaços, a compartilhar sonhos e frustrações quando perdíamos em alguns jogos, a fortalecer laços de amizades que até hoje perduram e o mais importante aprendemos a ser solidários, humildes e a ter limites.
Tenho certeza que convivi em um tempo muito legal onde os amigos eram verdadeiros, pois vivíamos livres e sem medo das drogas e violência, também vivíamos sem a influência de mídias e stress.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

CONQUISTANDO VITÓRIA


     Interessante como a palavra vitória está presente na vida das pessoas, com muito ou com pouco potencial todos estão em busca de vitórias, é bem verdade que as oportunidades surgem na vida de todos, faço parte do grupo que pensa que a vitória não é privilégio de alguns, mas opção possível para aqueles que não vivem distraídos ou acomodados, quem está focado e se esforça em permanecer na atitude de eterno aprendiz alcança extraordinárias vitórias todos os dias, existem vitórias excepcionais privilégios de poucos, somente alguns conquistam o que é cobiçado por muitos, tais vitórias são realmente raras, necessitam de preparo, muita persistência e uma afinada disciplina, suponho investimento diário na visualização da meta e na administração de imprevistos, é como um sonho a ser sonhado a cada amanhecer, não basta sonhar uma vez e esperar acontecer, a algo a ser recolocado como ideal a cada momento, mas existem vitórias que podem ser contempladas ostensivamente, o cotidiano permite a manifestação de verdadeiras vitórias e não são poucas. O fato de estar vivo não é uma vitória? Ter pão a mesa não é uma conquista? A saúde é uma vitória, igualmente a família que formamos, experimente colocar as vitórias que estão presentes na trajetória humana você se surpreenderá, buscar algo mais, torna a vida energias que fortalecem as buscas, tal atitude embeleza a existência e dignidade nos esforços, a vida passa a ter outro sabor, a rotina é descolada a um segundo plano, os pensamentos são selecionados e as angústias descartadas, surge um vigor que perpassa os momentos e os sentimentos, só alcança grandes vitórias quem contabiliza as pequenas conquistas de cada dia, do nada não se chega ao topo tudo é processual, necessitando sobrepor etapas confirmando entendimento e amadurecimento, evidentemente que não é fácil, o mérito de grandes conquistas pertence a quem valoriza e celebra as pequenas vitórias de cada dia, e se não for possível realizar um sonho, valeu a pena o esforço empreendido, isso é mais do que a própria vitória.  

( Frei Jaime Bettega)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRABALHO EM GRUPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
POLO DE APOIO PRESENCIAL UAB-CAMARGO
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
TUTORAS PRESENCIAIS: Dione Meneguzzi Malfatti e Micheli Dallacort
TUTORAS A DISTÂNCIA: Carolina Tecchio e Eliziane Pegoraro Bertinete


“EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA”






Valquíria Stieven Bartolomei
Sandra Isabel dos Santos
Nadia Catanio
Elizabeth Lombardi




CAMARGO
2011









    A CIBERCULTURA E OS POVOS DO CAMPO


1- Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?

Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura, uma vez que os meios de transmissão e comunicação estão presentes no dia-a-dia, percebemos que através das redes e dos fluxos de informações, estamos vivenciando uma cultura, em que os espaços de conhecimentos estão relacionados a características do ser humano e envolve melhor a sua cultura. A informação coletiva esta presente em cada canto nesse nosso mundo, cada vez mais pessoas estão incluindo-se, conectando-se com o mundo virtual, tomando parte nessa comunicação digital. Hoje em dia qualquer cidadão pode passar adiante aquilo que sabe ou não sabe. Porém existem algumas localidades onde ainda não se tem acesso a todas essas tecnologias, há locais onde as pessoas só recebem notícias através da televisão, do rádio, do telefone mas ainda assim não deixam de viver a cibercultura.

2- Eles são afetados pela cibercultura?

São afetados, e um bom exemplo disso é que foi devido ao acesso a informações e pesquisas que esses povos fizeram do campo um lugar mais produtivo, tornando o plantio mais prático e consequentemente mais rentável, dando a este homem entendimento para transformar o seu mundo, tornando-o mais ágil e significativo. No cotidiano utilizam-se dessas ferramentas desde quando fazem uma pequena aquisição no supermercado até grandes negociações com alguma empresa, usam a cibercultura para diversos fins, incorporando essa cultura entre seus novos hábitos. De alguma maneira estão ligados a tecnologia, seja compartilhando ou apenas recebendo informações, ou ainda usufruindo dos serviços de saúde, de educação, de saneamento básico ou até mesmo quando um filho se beneficia  dos novos meios de aprendizagem como por exemplo a Educação do Campo.

3- Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desse povos?

Essa cultura do tudo agora, e ao mesmo tempo não deve se sobrepor a cultura de cada um. Assim como o conhecimento do cientista ou do doutor tem valor, o conhecimento ou a sabedoria do homem do campo também tem. A internet, como um dos principais veículos da cibercultura, não consegue por exemplo, compreender as muitas relações que o ser humano constrói com Deus, com seus sonhos, com o outro e a natureza. Quando houver um investimento maior e a cibercultura expandir-se, os povos do campo poderão ter acesso ao computador e tornarem-se profissionais mais capacitados e preparados para trabalhar com a realidade de cada um, tirando proveito do que há de melhor em si mesmo. Ainda é possível criar  novos relacionamentos e referenciais de vida utilizando-se de informações e comunicações mais avançadas, e não deixando que essas se sobressaiam aos conhecimentos que esse homem possui, tornando-o capacitado para direcionar sua vida e as de que dele dependem.

4- Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?

No nosso  entendimento o saber do professor não pode nem deve ser classificado como mais ou menos valoroso que o saber do aluno. Aquilo que o aluno do campo diz deve ser complementado pela fala do professor, mas jamais substituído. O professor na cibercultura deve ser autor de suas historias, seus conhecimentos podem e devem ser compartilhados tanto com o igual quanto com o diferente. Ele precisa capacitar-se para repassar conhecimentos, e para saber valorizar a diversidade de cultura que seus alunos apresentam. O educador do campo nos tempos da cibercultura tem o “poder” de levar o mundo para dentro das casas de seus alunos, de torna-los autores de suas historias e da historia do local onde vivem. Mas para isso é importante que essa apredizagem seja utilizada no campo de cada um, onde cada ser é ator, levando em consideração as dificuldades e limitações de modo a ampliar os conhecimentos e a qualidade de vida dessas pessoas, que é o que mais importa.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PONTOS TURISTICOS DE MARAU





          














                     Igreja Matriz e Torre


            

                                                                    
                                                 Praça Dr. Elpídio Fialho















      
                                                       Cascata da Fumaça-Eco Parque Taquari

















     Cascata dos Namorados-Eco Parque Taquari

                                                                                                                                                                                




                                    Ervateira Pagnussat-Rota das Salamarias




                











                                                                                        

                                                                            Lago da Usina Capingui