sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRABALHO EM GRUPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
POLO DE APOIO PRESENCIAL UAB-CAMARGO
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
TUTORAS PRESENCIAIS: Dione Meneguzzi Malfatti e Micheli Dallacort
TUTORAS A DISTÂNCIA: Carolina Tecchio e Eliziane Pegoraro Bertinete


“EDUCAÇÃO NA CIBERCULTURA”






Valquíria Stieven Bartolomei
Sandra Isabel dos Santos
Nadia Catanio
Elizabeth Lombardi




CAMARGO
2011









    A CIBERCULTURA E OS POVOS DO CAMPO


1- Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?

Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura, uma vez que os meios de transmissão e comunicação estão presentes no dia-a-dia, percebemos que através das redes e dos fluxos de informações, estamos vivenciando uma cultura, em que os espaços de conhecimentos estão relacionados a características do ser humano e envolve melhor a sua cultura. A informação coletiva esta presente em cada canto nesse nosso mundo, cada vez mais pessoas estão incluindo-se, conectando-se com o mundo virtual, tomando parte nessa comunicação digital. Hoje em dia qualquer cidadão pode passar adiante aquilo que sabe ou não sabe. Porém existem algumas localidades onde ainda não se tem acesso a todas essas tecnologias, há locais onde as pessoas só recebem notícias através da televisão, do rádio, do telefone mas ainda assim não deixam de viver a cibercultura.

2- Eles são afetados pela cibercultura?

São afetados, e um bom exemplo disso é que foi devido ao acesso a informações e pesquisas que esses povos fizeram do campo um lugar mais produtivo, tornando o plantio mais prático e consequentemente mais rentável, dando a este homem entendimento para transformar o seu mundo, tornando-o mais ágil e significativo. No cotidiano utilizam-se dessas ferramentas desde quando fazem uma pequena aquisição no supermercado até grandes negociações com alguma empresa, usam a cibercultura para diversos fins, incorporando essa cultura entre seus novos hábitos. De alguma maneira estão ligados a tecnologia, seja compartilhando ou apenas recebendo informações, ou ainda usufruindo dos serviços de saúde, de educação, de saneamento básico ou até mesmo quando um filho se beneficia  dos novos meios de aprendizagem como por exemplo a Educação do Campo.

3- Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desse povos?

Essa cultura do tudo agora, e ao mesmo tempo não deve se sobrepor a cultura de cada um. Assim como o conhecimento do cientista ou do doutor tem valor, o conhecimento ou a sabedoria do homem do campo também tem. A internet, como um dos principais veículos da cibercultura, não consegue por exemplo, compreender as muitas relações que o ser humano constrói com Deus, com seus sonhos, com o outro e a natureza. Quando houver um investimento maior e a cibercultura expandir-se, os povos do campo poderão ter acesso ao computador e tornarem-se profissionais mais capacitados e preparados para trabalhar com a realidade de cada um, tirando proveito do que há de melhor em si mesmo. Ainda é possível criar  novos relacionamentos e referenciais de vida utilizando-se de informações e comunicações mais avançadas, e não deixando que essas se sobressaiam aos conhecimentos que esse homem possui, tornando-o capacitado para direcionar sua vida e as de que dele dependem.

4- Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?

No nosso  entendimento o saber do professor não pode nem deve ser classificado como mais ou menos valoroso que o saber do aluno. Aquilo que o aluno do campo diz deve ser complementado pela fala do professor, mas jamais substituído. O professor na cibercultura deve ser autor de suas historias, seus conhecimentos podem e devem ser compartilhados tanto com o igual quanto com o diferente. Ele precisa capacitar-se para repassar conhecimentos, e para saber valorizar a diversidade de cultura que seus alunos apresentam. O educador do campo nos tempos da cibercultura tem o “poder” de levar o mundo para dentro das casas de seus alunos, de torna-los autores de suas historias e da historia do local onde vivem. Mas para isso é importante que essa apredizagem seja utilizada no campo de cada um, onde cada ser é ator, levando em consideração as dificuldades e limitações de modo a ampliar os conhecimentos e a qualidade de vida dessas pessoas, que é o que mais importa.

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