sexta-feira, 29 de março de 2013



MUSEU VIRTUAL



HISTORIA DE MARAU







O município deve seu nome à trágica historia de um cacique bravio, de nome Marau, que, conforme a historiografia percorria as vastas selvas da Serra Geral em busca de alimento frente a um bando de índios Coroados. Estas excursões nem sempre foram pacificas e há registros de saques a lavouras e mortandade de brancos. Também não eram de paz aqueles tempos em que os gaúchos-tropeiros e soldados da fronteira e os estancieiros mobilizavam-se em torno dos ideais farroupilhas, mantendo a Republica Rio Grandense. Além disso, o perigo representado pela presença de índios na região era um empecilho à vinda de mão-de-obra europeia em imigração patrocinada pelo Império e já bem sucedida no caso dos alemães.
Nesse contexto, o extermínio do bando chefiado pelo temido cacique Marau era inevitável. Por volta de 1840, acusados de truciar dois moradores da aldeia Passo fundo das Missões, os índios foram perseguidos por uma escolta que atravessou o rio Capingui e, as margens de um arroio, depois chamado de Mortandade, travaram a primeira batalha. Ainda no encalço dos índios fugitivos, a expedição prosseguiu em direção ao sudeste, exterminando o bando as margens de um rio maior. Esse batismo de sangue nomeou-o de rio Marau e com o mesmo nome também passou a ser chamada a região adjacente, povoada por caboclos. 
Marau foi, durante muito tempo, apenas território para tropeio de gado. Depois, a Coroa distribuiu sesmarias para que os tropeiros e os militares se estabelecessem em estancias. A vinda de alguns imigrantes das mais diversas pátrias fez surgir os primeiros núcleos populacionais, um denominado de Tope e o outro, de Marau. Este recebeu as primeiras famílias de imigrantes italianos por volta de 1904 e mais tarde tornou-se a sede do Distrito de Passo Fundo, criado em 1916.
A vila e a zona rural desenvolveram-se com o trabalho árduo dos colonizadores, descendentes dos imigrantes italianos oriundos das regiões do Vêneto, Lombardia e Trentino, mas foi fundamental o estimulo dos freis capuchinhos, assistentes espirituais dos marauenses a partir de 1934.



HISTÓRIA DA COMUNIDADE GUADALUPE

A padroeira da comunidade, Nossa Senhora de Guadalupe foi sugerida e escolhida por ser a padroeira da América Latina e, para que Marau tivesse essa ligação de devoção com a mãe considerada defensora dos índios a comunidade decidiu que a Padroeira receberia o mesmo nome.
Os primeiros moradores foram chegando pelo ano de 1912, uns vieram da Itália e outros de Bento Gonçalves. As primeiras famílias que vieram morar no local foram: Giusepe e Genoveva de Bovi Santin, Dante e Cecilia Rodegheri Magnan, Ardoino e Joana Bolis.



PEQUENO APRENDIZ







A Escola Municipal de Educação Infantil Pequeno Aprendiz é administrada pela Prefeitura Municipal de Marau, através da Secretaria de Educação. Foi fundada em 27 de fevereiro de 2009 através do decreto nº 4.575 de 20 de abril de 2009 e, está localizada na Rua D, nº 288, Bairro Guadalupe na cidade de Marau/RS.
Sua construção deu-se devido à necessidade dos pais da comunidade em ter uma escola para deixar seus filhos enquanto trabalham.
A escola foi construída seguindo um programa de necessidades previamente estabelecido pela Secretaria de Educação, por isso foi pensada e planejada com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento de atividades pedagógicas, com organização de espaços lúdicos e seguros para a prática educacional.
A Escola Municipal de Educação Infantil Pequeno Aprendiz foi construída pensando em atender bem as crianças, por isso o principal objetivo é contribuir na educação e também nos cuidados das crianças que frequentam a escola.
A escola tem por finalidade atender alunos da Educação Infantil, de seis meses a seis anos, enquanto os pais da comunidade Guadalupe e arredores trabalham nas empresas do município de Marau e fora dele.
A Escola Municipal de Educação Infantil Pequeno Aprendiz faz parte da comunidade do Bairro Guadalupe na cidade de Marau/RS, região próxima ao centro da cidade e rodeada de famílias consideradas de classe média baixa.
Além de atender crianças do próprio bairro a escola atende alunos que residem em bairros vizinhos como: Loteamento Conforto, Bairro Santa Rita, Bairro São Cristóvão, Bairro Novo Horizonte e até mesmo do centro da cidade.
Existe uma heterogeneidade de classes sociais das famílias dos alunos que frequentam a escola, pois são filhos de trabalhadores de empresas de grande porte, localizadas próximas à escola, bem como profissionais liberais que atuam em diversas categorias, como pedreiros, eletricistas, serviços de limpeza, pintores, servente de obras, costureiras, empresários e outros.



Referências:
PPP da EMEI Pequeno Aprendiz,
Site da Prefeitura Municipal de Marau.