MUSEU VIRTUAL
HISTORIA DE MARAU
O município deve seu nome à trágica historia de um cacique bravio, de
nome Marau, que, conforme a historiografia percorria as vastas selvas da Serra
Geral em busca de alimento frente a um bando de índios Coroados. Estas
excursões nem sempre foram pacificas e há registros de saques a lavouras e
mortandade de brancos. Também não eram de paz aqueles tempos em que os
gaúchos-tropeiros e soldados da fronteira e os estancieiros mobilizavam-se em
torno dos ideais farroupilhas, mantendo a Republica Rio Grandense. Além disso,
o perigo representado pela presença de índios na região era um empecilho à
vinda de mão-de-obra europeia em imigração patrocinada pelo Império e já bem
sucedida no caso dos alemães.
Nesse contexto, o extermínio do bando chefiado pelo temido cacique Marau
era inevitável. Por volta de 1840, acusados de truciar dois moradores da aldeia
Passo fundo das Missões, os índios foram perseguidos por uma escolta que
atravessou o rio Capingui e, as margens de um arroio, depois chamado de
Mortandade, travaram a primeira batalha. Ainda no encalço dos índios fugitivos,
a expedição prosseguiu em direção ao sudeste, exterminando o bando as margens
de um rio maior. Esse batismo de sangue nomeou-o de rio Marau e com o mesmo
nome também passou a ser chamada a região adjacente, povoada por caboclos.
Marau foi, durante muito tempo, apenas território para tropeio de gado.
Depois, a Coroa distribuiu sesmarias para que os tropeiros e os militares se
estabelecessem em estancias. A vinda de alguns imigrantes das mais diversas
pátrias fez surgir os primeiros núcleos populacionais, um denominado de Tope e
o outro, de Marau. Este recebeu as primeiras famílias de imigrantes italianos
por volta de 1904 e mais tarde tornou-se a sede do 5º Distrito de Passo
Fundo, criado em 1916.
A vila e a zona rural desenvolveram-se com o trabalho árduo dos
colonizadores, descendentes dos imigrantes italianos oriundos das regiões do
Vêneto, Lombardia e Trentino, mas foi fundamental o estimulo dos freis
capuchinhos, assistentes espirituais dos marauenses a partir de 1934.
HISTÓRIA DA COMUNIDADE GUADALUPE
A padroeira da
comunidade, Nossa Senhora de Guadalupe foi sugerida e escolhida por ser a
padroeira da América Latina e, para que Marau tivesse essa ligação de devoção
com a mãe considerada defensora dos índios a comunidade decidiu que a Padroeira
receberia o mesmo nome.
Os primeiros
moradores foram chegando pelo ano de 1912, uns vieram da Itália e outros de
Bento Gonçalves. As primeiras famílias que vieram morar no local foram: Giusepe
e Genoveva de Bovi Santin, Dante e Cecilia Rodegheri Magnan, Ardoino e Joana
Bolis.
PEQUENO APRENDIZ
A Escola Municipal
de Educação Infantil Pequeno Aprendiz é administrada pela Prefeitura Municipal
de Marau, através da Secretaria de Educação. Foi fundada em 27 de fevereiro de
2009 através do decreto nº 4.575 de 20 de abril de 2009 e, está localizada na
Rua D, nº 288, Bairro Guadalupe na cidade de Marau/RS.
Sua construção
deu-se devido à necessidade dos pais da comunidade em ter uma escola para deixar
seus filhos enquanto trabalham.
A escola foi
construída seguindo um programa de necessidades previamente estabelecido pela
Secretaria de Educação, por isso foi pensada e planejada com o objetivo de
possibilitar o desenvolvimento de atividades pedagógicas, com organização de
espaços lúdicos e seguros para a prática educacional.
A Escola Municipal
de Educação Infantil Pequeno Aprendiz foi construída pensando em atender bem as
crianças, por isso o principal objetivo é contribuir na educação e também nos
cuidados das crianças que frequentam a escola.
A escola tem por
finalidade atender alunos da Educação Infantil, de seis meses a seis anos,
enquanto os pais da comunidade Guadalupe e arredores trabalham nas empresas do
município de Marau e fora dele.
A Escola Municipal
de Educação Infantil Pequeno Aprendiz faz parte da comunidade do Bairro
Guadalupe na cidade de Marau/RS, região próxima ao centro da cidade e rodeada
de famílias consideradas de classe média baixa.
Além de atender
crianças do próprio bairro a escola atende alunos que residem em bairros
vizinhos como: Loteamento Conforto, Bairro Santa Rita, Bairro São Cristóvão,
Bairro Novo Horizonte e até mesmo do centro da cidade.
Existe uma
heterogeneidade de classes sociais das famílias dos alunos que frequentam a
escola, pois são filhos de trabalhadores de empresas de grande porte,
localizadas próximas à escola, bem como profissionais liberais que atuam em
diversas categorias, como pedreiros, eletricistas, serviços de limpeza,
pintores, servente de obras, costureiras, empresários e outros.
Referências:
PPP da
EMEI Pequeno Aprendiz,
Site da
Prefeitura Municipal de Marau.
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